Por Elí Rocha da Cruz e Davi do Carmo Moreira
Introdução
Debates acerca da Internet eclodiram no debate público ao redor do mundo. Grupos e indivíduos dividem-se em argumentações favoráveis ou contrárias à regulamentação da Internet, países banem aplicativos de comunicação e redes sociais, enquanto outros investem dinheiro e tempo no desenvolvimento e na propaganda desses aplicativos. Diversos discursos fluem pelas redes tentando demonstrar a influência ou não da Internet nas vidas das pessoas. Em consequência disso, o questionamento entre a dicotomia “virtual”/”real” mostra-se, cada vez mais essencial na discussão epistemológica da construção dos sujeitos, uma vez que o debate sobre a Internet centraliza-se na possibilidade ou não, desta poder ter potência de influenciar a construção das identidades dos usuários. Para tanto, faz-se necessário a revisão atualizada dos conceitos de virtual e real, enquanto ferramenta analítica para os tempos atuais, considerando-os como importantes conceitos-chave para melhor entender o funcionamento das relações sociais mediadas pela Internet. Este artigo busca fazer uma análise do caminho percorrido pelo conceito de virtual a partir de Bergson, Deleuze e Lévy, relacionando-os com as conceitualizações e percepções contemporâneas sobre a Internet e a construção de identidades, assim como também busca conferir se tais conceitualizações teóricas ainda podem ser aproveitadas nos novos debates sobre diversos temas.
O Virtual enquanto Memória, Tempo e Continuidade
O “Virtual”, conceito debatido por Bergson, tem como uma de suas fontes, a filosofia medieval, originário de “virtus”, traduzível como “aquilo que existe em potência, e não em ato.” Fundamentada em bases aristotélicas, o virtual realizar-se-á a partir de uma projeção do real, sem potência transformadora, constituído por bases pré existentes, e portanto, realizáveis apenas como potência do objeto real.
Bergson contrapõe-se a esta ideia, argumentando que o virtual não é meramente a realização de potências pré existentes que desaparecem após a realização de si em mundo, ou em seu objeto. Em contramão, na verdade, o virtual para ele surge como um componente do tempo e da memória. O passado, para Bergson não deixa de existir, mas encontra-se em estado virtual na memória, dilatando-se entre a lembrança pura e a realização dela, em outras palavras; Para Bergson, o virtual é o caminho pelo qual o passado eo futuro se conectam, para ele, o tempo não é linear, o tempo jamais passa e o passado coexiste virtualmente com o presente o tempo todo, conectados pela lembrança pura (como uma memória afetiva, traumas etc) e a imagem-lembrança (como lembrar de boas memórias da infância e trazê-las de volta ao presente). Nesse sentido, o virtual existe para Bergson na contração e expansão do tempo e na continuidade virtual das memórias para o presente. O real é, para tanto, a passagem do virtual ao atual, atualizando as memórias do passado.
O Virtual enquanto Atualização, Multiplicidade e Invenção
Deleuze expande o conceito numa crítica ao Transcendentalismo de Kant, tentando substituir a oposição possível-real pela virtual-real, que seria essa sim, capaz de produzir diferença e não apenas repetição. A partir daí vem seu conceito de multiplicidades, como ele explica nos Diálogos: “Toda multiplicidade implica elementos atuais e elementos virtuais. Não há objeto puramente atual. Todo atual se envolve de uma névoa de imagens virtuais”, “[…] O atual é o complemento ou o produto (…) mas esta [atualização] pertence ao virtual. A atualização do virtual é a singularidade, ao passo que o próprio atual é a individualidade constituída.” ou seja, o atual está imerso no virtual e a partir dessa relação se produz diferença (singularização), não apenas a materialização possível de um ideal pré-determinado, mas a criatividade múltipla dessa criação, no sentido próprio da palavra de produção de algo novo. E o virtual por sua vez, é a criação do novo, da diferença, não um vir-a-ser da coisa em si, enquanto objeto dado no possível, mas uma problemática que possui a potência para devir de modo singular a cada atualização. Essa presença intensiva virtual, indeterminada, que compõe a realidade, escapa a lógica de uma ontologia dada e já resolvida, quer pela sua solidez si ne qua non de seu cerne, quer pela resolução última de suas contradições.
Não obstante, Deleuze ao radicalizar o virtual de Bergson como um campo de intensidade, supera a dicotomia entre o virtual e o real. Isto é, a produção da diferença supracitada acontece para Deleuze, justamente na interconexão do virtual-real, em outras palavras, para Deleuze, contrário as noções de pré-formação, o virtual atualiza-se dinâmica e imprevisivelmente a partir de processos não lineares e incomensuráveis que inventam-se no próprio processo de atualização do virtual-real. Um exemplo disso pode ser teorizado a partir da metáfora da árvore e da semente. Enquanto o virtual era visto anteriormente, como contêiner da potência realizável do real (possível-real), ou fazendo uso do exemplo, a semente contém em si a possibilidade da árvore como realização pré-formada de sua potência, Deleuze contrapor-se-ia argumentando que a semente (virtual) não “contém” a possibilidade da árvore (atual/real), mas que sim, o virtual e o atual atualizam-se mutuamente a partir da multiplicidade imprevisível, criadora e criada pela diferença. Novamente, em outras palavras, para Deleuze, a semente atualiza-se em árvore, considerando a multiplicidade imprevisível dessa atualização (ex.: o solo, a irrigação, a luminosidade etc), entendendo o rizoma como formulação das conexões possíveis entre o virtual atual. Nesse sentido, Deleuze atualiza o conceito ao propor que a semente (virtual) não é meramente lembrança tardia da percepção do objeto (imagem-lembrança), mas sim uma imagem virtual-atual da percepção do objeto.
Deleuze a partir disso formula a ideia de cristalização, onde o passado e o presente não mais existem indissociados, fundem-se e operam numa troca quase imperceptível entre virtual-atual coexistindo no mesmo objeto, duas faces da mesma realidade. Importante notar, entretanto, que existe uma diferença conceitual sutil entre a cristalização e a atualização em Deleuze, assim é, na atualização o sujeito é o virtual pelo qual o processo é perpassado e gerado por, enquanto o atual é seu objeto de concretização no atual. Isto significa portanto que a atualização reconverte o objeto em sujeito passando do plano virtual ao atual. Em contramedida, a cristalização ocorre quando o virtual e o atual reproduzem-se por manifestação da troca imediata e indissociada entre o virtual e o real, constituindo forças inseparáveis de construção e percepção da realidade, sem limites claros, formam um campo ontológico de imanência que não possui limite fronteiriço entre virtual-atual. Sendo assim, Deleuze formula uma ontologia da diferença baseada na permanência de processos contínuos onde o virtual e o atual se co-produzem em potência criadora da percepção e da realidade.
A Virtualização enquanto reinvenção da existência humana
Se Bergson entende o virtual através da memória e em Deleuze, ele se constitui como uma multiplicidade produtora de diferença, Lévy traduz esse plano para os processos sociotécnicos conhecidos de sua época.
Pierre Lévy mantém o vetor deleuziano mas inverte o sentido: ao invés de pensar uma atualização do virtual, pensa na Virtualização do atual pela Internet. Mantém assim que o virtual se opõe ao atual e não ao real. O virtual é um problema, questão pela qual o Atual se diferencia de si mesmo e cria algo completamente novo tanto a si quanto a esse Virtual, o movimento inverso da atualização, posto que se comporta como um “vírus” nas identidades, tirando-as de seu lugar fixo, seu hardware, e as implicando num software relacional-problemático com seu entorno, ou, nas palavras de Lévy: “Virtualizar uma entidade qualquer consiste em descobrir uma questão geral à qual ela se relaciona, em fazer mutar a entidade e direção a essa interrogação e redefinir a atualidade de partida como resposta a uma questão particular.” Esse processo é relacional e diferencial, onde o virtual produz divergência que transforma o atual e é reconfigurado por ele. A realidade digitalizada é produtora de diferença na sua relação com o atual que existe antes dela. O virtual é assim, tanto um modo de ser quanto a transformação de um modo de ser em outro, um devir-outro.
Essas relações criariam assim, formas outras de subjetividades ao virtualizar as existentes, exemplo da desterritorialização do ambiente de trabalho no escritório para reterritorializar-se no ambiente doméstico, a prática do teletrabalho. Aqui, o problema se coloca em relação as coordenadas de espaço-tempo do trabalho e é sempre repensado, sem solução definitiva devido ao seu próprio caráter fluído. Seus efeitos irreversíveis e indeterminados não são uma desrealização, campo do possível, mas um vazio motor de criação do real, uma resolução atual chama sempre um novo tensionamento virtual.
Tendo em vista o que é esse processo, torna-se mais compreensível a confusão que se instaura acerca da sua “realidade”, tanto de si quanto de seus efeitos. Isso se dá pela sua fluidez que escapa as barreiras físicas, mas que não configura com isso uma ilusão etéria, mas um deslocamento do “aqui e agora” para um campo múltiplo não imediatamente sensível. Esse descontínuo da velocidade técnica com os ritmos humanos que se evidencia na desigualdade social que se atualiza e catalisa a partir dela, é paradoxalmente a causa de sua estranheza perante o entendimento corrente do Real e sua própria explicação: contendo agora fluxos de diferentes espaço-tempo pela própria característica de êxodo do virtual, a não-presença. Essas novas especialidades nos tornam nômades que saltam de uma rede até a outra, nadam de fluxos para correntes numa eterna heterogênese. As cronologias dessas desterritorializações são também múltiplas, mas com certeza são rápidas e violentas de mais para a manutenção de uma presença. Como aponta Reichholf, essa virtualização – entendida como a desconexão de um meio e tempo particulares – não é nova, já aparece na virtualização da experiência social na religião, funcionando como suspensão do tempo corrente pelo do plano simbólico que transcende a materialidade. Assim também ocorre no aumento e diminuição da velocidade dos fluxos entre cidades pela presença de linha férrea ou não, porém esta também não está aqui apenas catalisada, mas também mutada, hackeada, consome novas energias, engendra novas economias e traz novos riscos, novas relações com e no humano.
Essa virtualização da existência, que descola o corpo de sua forma fixa e o insere em circuitos técnicos e simbólicos, é sintetizada no conceito de hipercorpo: o corpo já não é apenas carne, mas fluxos que diferem em velocidades, especialidades e intensidade. Esses fluxos porém, também se atualizam na materialidade enquanto discursos políticos, midiáticos, tecnologias e farmacológias. Os hormônios provenientes de bactérias e os implantes de órgãos animais borram as dicotomias de gênero e espécie, as próteses, entre mineral e animal. “Cada corpo individual torna‑se parte integrante de um imenso hipercorpo híbrido, social e tecnobiológico.” Esse corpo, embora desterritorializado de sua materialidade e reterritorializado de forma diferente em si, ainda é campo de disputa de poder. A quebra com as dicotomias produz uma diferença ética e estética na existência humana, novos espaços políticos da ecologia ontopolítica humano-máquina-cultural.
Possíveis laços com Paul B. Preciado
O conceito de virtual e virtualização é ainda fundamental para entender as relações digitais e seus efeitos na realidade. Desfaz o senso comum de que “a Internet não faz parte da vida real” ou que é “uma terra sem lei”, pela sua própria natureza que afeta e é afetada pelo atual. Importantes conexões a partir do conceito de virtual podem ser feitas para além de Bergson, Deleuze e Levy. Dentre elas, este artigo destaca duas importantes fundamentações que podem ser úteis para pensar o virtual na atualidade. Compreende-se aqui Paul B. Preciado importante pensador da atualidade que vai compor em suas fundamentações teóricas ferramentas analíticas que este artigo buscará sinalizar como correlatas e complementares à categoria de virtual.
A grosso modo, Preciado discute no Testo Junkie como o gênero existe enquanto protocolo aberto e mutável, carente de uma essência fixa que o pré determine, neste texto Preciado irá elaborar como o gênero é uma categoria em disputa e não possui uma identidade estável e única. O corpo é um fluxo contínuo por onde identidades formam-se a partir de diversos agenciamentos provisórios, em exemplo, Preciado demonstra como os hormônios constituem códigos que determinam momentaneamente a definição das identidades, não somente, os desejos possíveis dos corpos submetidos a dispositivos de gênero tem em grande medida, a definição de quais são seus desejos mensurada por esse códigos. Entretanto, Preciado argumenta que esses códigos também não são fixos e que o uso das tecnologias como o hormônio e a linguagem podem desestabilizar as normas de gênero vigentes aos corpos. Transformando o sujeito-corpo, num ser sujeito ao laboratório do gênero. O uso técnico-científico dos códigos e o agenciamento do desejo transformam a ontologia do ser a partir das tecnologias e dispositivos de gênero. Não somente, a internet como tecnologia também se faz presente na análise de Preciado, demonstrando como o desejo pode ser influenciado e influencia do que chama de Farmacopornografia, conceito que traz em si as noções de que a tecnologia altera a constituição ontológica do ser a partir das tecnologias e dispositivos empregados sobre o corpo.
Não obstante, essas conceituações brevemente resumidas podem sinalizar uma forte correlação entre o virtual e o atual, isto é. Preciado ao propor que o gênero não só é socialmente construído, mas também constrói-se a partir do uso das tecnologias, dos códigos e da linguagem, e que, para tanto, essa categoria não se encontra fixa, mas aberta a transformações em disputa, pode-se dizer, numa comparação conceitual que o gênero é um complexo virtual que sobrepõe-se a partir de atualizações contínuas no atual. Em certa medida, as conclusões de Preciado, Deleuze e Levy apontam para a compreensão de que o gênero opera e é operacionalizado como um campo virtual que se atualiza a partir da multiplicidade da diferenciação ontológica. O digital (internet) e o hormônio (tecnologia) operam o campo do virtual (gênero) que coexiste com o atual (corpo), para tanto, formulações como estas podem ser úteis para perceber como o gênero é constantemente atualizado em suas potências corpóreas, convertendo o corpo em corpo-em-atualização, agenciando-se, como diz Preciado através de mecanismos moleculares e digitais.
Vale constatar, entretanto, que ao analisar, ainda que superficialmente Preciado junto dos demais autores, diversas outras postulações são adicionadas à teoria geral do virtual pensada neste artigo. Os sistemas de controle identificados por Preciado dão a possibilidade de compreender o virtual como passível de influenciável e controlável, demonstrando como é possível que existam formulações virtuais que agenciam os corpos, e sujeitos, demonstrando como as identidades podem ser mediadas pelas linhas de virtualidade interconectadas entre diversos tipos de tecnologias, como a Internet, os hormônios, o discurso e o próprio gênero. Em nota, cabe dizer que o virtual não transforma-se automaticamente em pré-definido por também fazer parte dos sistemas de controle, o oposto, constitui também espaço em disputa como “arma de desidentificação”, como fórmula Preciado, nesse sentido, o virtual, nébula presente ao redor de todos os seres, atualiza-se a partir das disputas dentro do espaço virtual, mas também virtualiza o próprio atual para transformar, no caso do corpo e do gênero, a própria ontologia dos corpos-atual dentro do sistema sexo-gênero-virtual, abrindo margem para uma série de interseções de multiplicidades de potências, como bem colocado por Deleuze e seu campo virtual ontológico.
Considerações Finais
A semi-genealogia do conceito de virtual foi exposta neste artigo que passou de Bergson a Deleuze, de Lévy à Preciado, sugere a potência e atualidade deste conceito (virtual) na tentativa de compreender os modos de existência contemporâneos, mediados pela internet e por outros sistemas de códigos. O virtual é demonstrado como realidade em potência, como campo problemático de diferenciação e invenção, condição mesma do novo, do inédito, e do possível.
Em retrospectiva, Henri Bergson define o virtual como memória ontológica, articulando a continuidade criativa do virtual, indeterminadamente. Deleuze, por sua vez, radicaliza o conceito ao propor que o virtual existe enquanto multiplicidade intensiva, habitado por singularidades reais que se atualizam, transformando-se em cristais que existem co-relatamente e transforma-se. Nele, está lógica produz a diferença enquanto ontologia das subjetividades que se atualizam conforme os acontecimentos, a memória e a imprevisibilidade da multiplicidade. Levy, inverte Deleuze ao propor dentro de uma epistemologia da cibernética a virtualização do atual. Demonstrando como as tecnologias digitais não são apenas ferramentas concretas e úteis aos desejos da subjetividade, mas existem enquanto dispositivos ontológicos que mediam a própria realidade. Nele, a configuração das redes, o corpo, o conhecimento etc atuam como virtualizadores do atual, abrindo espaço para a reinvenção contínua das identidades. Esse campo de forças do virtual-atual é também onde Paul B. Preciado (mas também seria possível citar outros autores, como Donna Haraway) pode ser conectado teoricamente. Preciado avança para falar de uma biopolítica tecnopornográfica, onde os corpos são recondicionados por protocolos farmacológicos abertos e redes digitais, constituindo organismos moleculares que são intimamente transversalizados por fluxos de informação, consumo e desejo. Aqui, a virtualização não é mera abstração teórica do real, mas modo de produção de subjetividades, identidades, ontologias, e por conseguinte, afetos, redes de sociabilidade e até a própria economia.
Dessa forma, percebemos o conceito de virtual, através das lentes dos autores supracitados, não só como importante ferramenta de análise, mas parte essencial daquela feita sobre/na Internet. A partir dele entendemos que é falsa a separação virtual/real, que é parte formadora da atualidade e transformadora dela em sua multiplicidade, força atuante na economia, na produção de subjetividades, corporeidades, discursos e forças políticas que as atravessam, que as diferencia e é diferenciada nelas.
Perante a uma realidade fluida, que se transforma através de diversos fluxos com grande velocidade e violência, pensar o virtual é interrogar esse próprio real, compreendê-lo como processo diferencial não dualista e, com isso, melhor informar a práxis da produção de pesquisa, subjetividades e agenciamentos políticos alternativos a um hardware reacionário/dicotômico.
Referências
DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. Tradução de Luiz Orlandi. São Paulo: Graal, 1988.
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MARQUES, Marcos Aurélio; HESSEL, Ana Maria Di Grado. O conceito de “virtual”: de Bergson a Deleuze, de Deleuze a Lévy. Cognitio: Revista de Filosofia, São Paulo, v. 22, n. 2, p. 304–324, jul./dez. 2021. Disponível em:
https://revistas.pucsp.br/cognitiofilosofia/article/view/55760. Acesso em: 12 jun. 2025. PRECIADO, Paul B. Testo junkie: sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. Tradução de Maria Carolina Gonçalves. 1. ed. São Paulo: n-1 edições, 2018.
Como citar:
DA CRUZ, Elí Rocha; MOREIRA, Davi do Carmo. Atualizações e apontamentos sobre a validade do conceito de “virtualidade” em Pierre Lévy para o debate atual sobre realidades virtuais. 2025. Disponível em: https://larevi.org/atualizacoes-e-apontamentos-sobre-a-validade-do-conceito-de-virtualidade-em-pierre-levy-para-o-debate-atual-sobre-realidades-virtuais. Acesso em: 1 jul. 2025.
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