Engenharia Social: primeiros passos para uma teoria não conspiratória

Engenharia Social: primeiros passos para uma teoria não conspiratória

por Edélcio Batista Sereno Júnior[1]

 

Resumo

Este artigo faz uma breve diferenciação entre o conceito de engenharia social existente na área de segurança da informação para o conceito de engenharia política e social que urge ser abordado no campo das Ciências Sociais. O recorte remonta ao final do século XIX, de onde o termo é originário, até os dias atuais. Engenharia social, no sentido que se pretende, é um conjunto de práticas e estratégias institucionais e sistêmicas voltadas ao controle ou à manipulação psicossocial massiva de uma coletividade, com finalidades as mais variadas possíveis. Diante da quase completa inexistência de debate literário e acadêmico a respeito, que reúna minimamente estudos relacionados sob o foco específico do controle das massas, faz-se um chamado à reflexão e ao debate multidisciplinar sobre o tema, que pretende ser um dos maiores problemas da modernidade e que ainda se confronta com o estigma das teorias conspiratórias.

 

Introdução

Engenharia social é um conceito que merece abordagem multidisciplinar. O termo surgiu em 1894, quando o industrial holandês Jacob Cornelis Van Marken (1845-1906) apresentou seu ensaio relacionado a problemas enfrentados por trabalhadores ao lidar com maquinário industrial. Na época, Van Marken apontava para situações nas quais especialistas da área de engenharia mecânica deveriam interferir nos processos de produção e no uso das máquinas a fim de possibilitar aos trabalhadores lidarem com desafios não humanos (processos produtivos). Ele citou o termo até então inédito, “engenheiros sociais”, para nomear estes especialistas (VAN DER MAST, 2019). Com o advento do Taylorismo e do Fordismo[3], a engenharia social ampliou seu significado, adequando-se à lógica capitalista de produção (CARMO, 2010). O termo emergiu das questões industriais para ganhar as relações coletivas de consumo. De certa forma, os sentimentos e as atitudes humanas que envolvem o consumo (escolha, necessidade, desejo) passaram a ser compreendidos como “mercadorias”. E as relações sociais, em uma compreensão mais extensiva aquelas que geram o consumo, como “maquinário”. O objetivo destas técnicas passou a ser especialmente comercial, visando grandes massas consumidoras, com o intuito de orientar demandas produtivas. (EARP, 1911).

Nas relações de consumo, todo comerciante anseia conhecer as necessidades e desejos do consumidor, que nem sempre toma decisões racionais. (THALER; SHEFFRIN, 1981). A partir de qualquer observação histórica, podemos concluir que até meados do século XX, havia pouca disponibilidade de “informações confiáveis” sobre consumidores e as poucas existentes compreenderiam dados genéricos a respeito da preferência. Também é possível inferir que apenas governos e grandes proprietários dos meios de produção podiam ter acesso a um corpo considerável destes dados, ainda simples, na maioria das vezes meramente estatísticos, capazes de produzir algum efeito economicamente viável. Com a era da informação e da tecnologia digital, é evidente que tais dados se tornaram bem mais acessíveis e variados.

Embora não exista um ramo científico ou uma classificação adequada que os compreendam, os atos de engenharia social podem ter propósitos ideológicos, sociológicos, políticos, sanitaristas, bélicos (ou pacíficos), humanitários (ou destrutivos). Podem ser desenvolvidos como técnica capaz de pacificar um corpo de trabalhadores, ou incentivar, nos operários, o desejo de consumo de produtos fabricados pela própria companhia. Ou, ainda, gerar funcionários orgulhos por “representarem” determinada marca ou produto, sentimento que, a partir do Toyotismo[4], foi excepcionalmente explorado.

Durante a Segunda Guerra, a propaganda nazista produziu diversos efeitos sobre países dominados, mas há estudos que demonstram a atuação do partido internamente, causando profundas transformações psicológicas, emocionais e comportamentais na sociedade alemã. Neste sentido, Rüdiger (2014) cita Joseph Goebbels (1897 – 1945), para demonstrar as intervenções propostas pelo Ministro da Propaganda do Führer:

Através da propaganda, pode-se convencer as massas das medidas que é necessário pôr em prática, ou pelo menos impedi-las de fazer oposição. A propaganda pode mobilizar as massas, explorando com habilidade, isto é, com a devida linguagem, as suas crenças mais profundas, em vez de meramente martelá-las na sua cabeça, como era o caso antes da revolução nacional-socialista. O fenômeno, em resumo, não seria, nessas condições, senão o ensino prático e cotidiano que se dispensa ao povo, o veículo de uma nova forma de pensar coletivamente, que deve, em última análise, estar ajustada à vontade da nação.

O uso de técnicas de persuasão aliadas à imposição coercitiva do aparato militar nazista foi habilmente utilizado para garantir o apoio incondicional da população alemã aos atos de guerra praticados pelo governo. A admiração angariada pelo Führer através da propaganda era mesclada com o temor constante das acusações de traição, artifícios para tirar de circulação aqueles que se opusessem à máquina institucional. O resultado disso foi uma sociedade com sentimentos de ufanismo, particularmente nos jovens, que foram os maiores entusiastas da campanha nazista.

O uso da propaganda durante o Terceiro Reich serviu para alinhar o pensamento da população no mesmo sentido do pensamento do Führer. O objetivo foi criar uma sociedade unida e coesa em prol do nazismo, biologicamente e culturalmente perfeita aos olhos do alto escalão nazista. A propaganda foi tão efetiva ao ponto de os alemães acreditarem que Hitler foi um enviado divino para salvar a população. Além disso, deu a sensação de os alemães estarem participando de uma força única e indestrutível, podendo aliar a aventura e a demonstração de patriotismo. (SCHRÖDER, 2022)

Enquanto as Ciências Sociais se mostram claudicantes para abordar o tema, no campo da segurança da informação, atribui-se a Kevin Mitnick (2013) o primeiro uso do termo associado à modernidade. Obviamente, como especialista em informática, autodenominado engenheiro social e hacker, sua primeira abordagem da engenharia social ocorreu sob circunstâncias negativas, referindo-se a um conjunto de técnicas usadas para enganar as pessoas, frequentemente vítimas, a fim de obter informações confidenciais, acesso a sistemas ou realizar ações comprometedoras da integridade de dados e bens imateriais. Mitnick vinculou o termo à exploração das vulnerabilidades humanas através do uso da tecnologia e de artifícios como persuasão, confiança, distração e demais mecanismos psicológicos, em ataques que consistem na manipulação emocional do sujeito, para que realize ações ou forneça informações que normalmente não o faria. Passou-se ao estudo sistemático do comportamento humano para explorar possibilidades ilícitas de acesso a bens virtuais, como contas bancárias, senhas, dados pessoais, transações financeiras, dentre outras fraudes possíveis dentro do sistema financeiro. Os chamados ciberataques utilizam técnicas como phishing, pretexting, baiting e tailgating[5]  que burlam os sistemas de segurança e se aproveitam das falhas humanas mais comuns, a desatenção, a confiança excessiva na segurança dos aplicativos, o desconhecimento técnico e a previsibilidade do comportamento humano.

Dentro de um ambiente cada vez mais dependente de sistemas digitais, as pessoas que negligenciam o uso destas ferramentas, expõem excessivamente seus dados particulares e os de seus entes próximos, fornecendo ingenuamente informações preciosas, como números sociais, fotografias, endereços, propriedades, parentesco, dentre inúmeros pequenos detalhes que não passam despercebidos ao olhar atento de quem domina o ambiente virtual com más intenções.

O submundo virtual, formado por plataformas como a deep web e a dark web[6], partes da internet não indexadas e quase inacessíveis a grande número de usuários e à imensa maioria dos motores de busca, abriga mercados clandestinos e prática de crimes como chantagem, pedofilia, racismo, xenofobia, homofobia, comércio internacional de drogas ilícitas e tráfico humano.

Tão dignas de atenção quanto os cibercrimes praticados no âmbito virtual são aquelas inferências praticadas por grupos interessados e até serviços secretos de países que, abrigados por princípios legais válidos de liberdade de expressão em ambientes democráticos, são utilizadas como ferramentas para modificar rumos políticos, transformando períodos eleitorais em guerras da informação. As redes sociais, especialmente aquelas que permitem o contato simultâneo entre pessoas de todo o mundo globalizado, geraram o ambiente perfeito para a disseminação de fake news, notícias falsas habilmente trabalhadas para conter elementos de verdade ou até fontes verídicas, a fim de angariar a credibilidade e induzir eleitores, consumidores e usuários a erros que, em tempos de guerra geram pânico, e em tempos de paz geram a desinformação. Pretende-se, com este breve estudo, ampliar o conceito de engenharia social, para que se torne digna de atenção, pois sempre existiu historicamente, tendo recebido vários nomes ao longo do tempo. A engenharia social não é uma exclusividade do mundo tecnológico.

 

A engenharia social nas Ciências Sociais

O controle social é um tema recorrente entre autores clássicos. Nicolau Maquiavel (1469-1527) definiu regras de controle político baseadas no uso da astúcia e da força, enfatizando que a estabilidade social justificaria as ações do governante. Augusto Comte (1798-1857) enxergava o progresso e a ordem através de uma sociedade cientificamente organizada. Émile Durkheim (1858-1917) entendia coesão social como resultado de um controle social exercido pelas instituições, apontando o papel da moral e da religião como exemplos de reguladores do comportamento. Max Weber (1864-1920) destacou a racionalização e a burocracia, dentre os papéis das instituições, como formas de controle social baseadas na legalidade e na autoridade, espécies de dominação legítima. Karl Marx (1818-1883) denunciou essa dominação exercido pela burguesia e pelo capital, defendendo a transformação revolucionária como forma de superação. Michel Foucault (1926-1984) desenvolveu os conceitos de biopoder e vigilância, especialmente por meio das instituições.

Embora exista uma grande diferença entre controle social e engenharia social, na proporção do gênero para a espécie, todos estes autores, em seu tempo e a partir de suas próprias conjecturas, cogitaram sobre abusos, formas não democráticas e ilegítimas do exercício do poder.

No campo das Ciências Sociais, o termo engenharia social, ou engenharia política, deve ser ampliado para abranger práticas e estratégias institucionais ou sistêmicas, voltadas para o controle ou modulação de comportamentos coletivos. Podemos definir engenharia social, no escopo das Ciências Sociais, como estratégias de ingerência de uma liderança, de um governo ou de um grupo sobre determinada coletividade, a fim de moldar comportamentos, modificar aspectos da consciência, transformar hábitos, com as mais variadas finalidades: econômicas, bélicas, políticas educativas.

Trata-se, contudo, de uma proposta de definição ainda em construção, que demanda aprofundamento teórico e empírico por meio de estudos mais robustos que, ao que tudo indica, não se encontram na literatura disponível.

Tais estratégias de ingerência geralmente possuem alguma inspiração teórica antecessora, política ou ideológica, da qual retira os fundamentos necessários à sua materialização. Podem ser implementadas sobre pequenos grupos por uma liderança local, como uma igreja, um sindicato, um bairro, ou ter alcance internacional, a partir de um contexto de governança, ou da influência de Estados nacionais sobre outros. O comportamento de uma população pode ser conduzido, modificado, elaborado por períodos de curta ou longa duração. Seus agentes podem ser lideranças perenes ou, em condições propícias, influenciadores ocasionais. As consequências da engenharia social podem ter resultados benéficos ou maléficos, embora interesse discutir sob qual circunstância uma estratégia de engenharia social possa ser benéfica, diante da existência de manipulação do consciente coletivo. A engenharia social é sempre teleológica e condicionada a um resultado concreto. Este resultado pode ter êxito, como as campanhas de saúde bucal iniciadas no Governo de Getúlio Vargas, entre 1940 e 1960 (RENOVATO & BAGNATO, 2011), que geraram alterações significativas nos hábitos de higiene bucal dos brasileiros. Mas também pode ser um verdadeiro desastre, como o conhecido episódio da Revolta da Vacina, em 1904, quando Osvaldo Cruz, então diretor de saúde pública da cidade do Rio de Janeiro, na tentativa de erradicar a varíola através da vacina obrigatória, tornou a cidade palco de revoltas e enfrentamentos. (NATAL, 2024)

A forma de engenharia social pode ser sutil, através de propagandas, campanhas educativas e políticas organizacionais, públicas ou privadas, ou pode ser coercitiva, como a vigilância massiva, militar, disciplinar ou através de regulamentações restritivas.

 A política pública, obedecendo ao princípio da transparência, tem por obrigação legal claras e específicas finalidades predeterminadas, havendo concordância tácita ou expressa dos cidadãos. Por este motivo, ela goza de legitimidade. Na implementação da engenharia social, a coletividade não conhece ou não demonstra ciência do processo de ingerência ou, ainda, não compreende de imediato os objetivos que lhe impulsionam, algumas vezes sequer percebe que participou, involuntariamente, de um ato premeditado. Assim, a campanha de saúde pública de um determinado governo pode publicizar o objetivo principal de eliminar doenças através da prática de hábitos de higiene específicos, porém, ao mesmo tempo, pode trazer objetivos ocultos secundários de estímulo ao consumo de certos produtos de higiene, ou qualquer mote behaviorista, voltado para a eliminação ou criação de determinados tipos de comportamento.

A sistematização burocrática das políticas governamentais inseridas em condições totais de controle, como o uso de aplicativos, dispositivos celulares, biométricos e geolocalizáveis, aliada aos mais variados aspectos da vida humana, financeiro, social, previdenciário, trabalhista, de entretenimento, tornou possível a geração de outras formas de engenharia social, baseadas na antecipação e no controle de comportamentos. A interação entre sistemas distintos vem proporcionando eficiência na apuração de dados conexos, algo que permite aos governos maior controle sobre o contribuinte, sobre o telespectador, sobre o consumidor, sobre o usuário. Determinados comportamentos já se pautam por uma rotina fiscal durante o ano e não é difícil pensarmos no Imposto de Renda ao exigir uma Nota Fiscal restituível.

Porém, o que acontecerá quando os governos extrapolarem seus objetivos, avançando sobre direitos civis individuais sob o pretexto de um interesse coletivo? Não se trata de uma conjectura especulativa, há eventos históricos que demonstram uma obsessiva preocupação governamental com métodos de controle social. Dentre aqueles casos documentados que se tornaram escândalos públicos, podemos citar a propaganda nazista, entre 1933 e 1945, liderada por Joseph Goebbels, que incentivou a sociedade alemã a apoiar ideias genocidas; o projeto MK-Ultra e a operação Mockinbird[7], da agência de informação americana CIA, nas décadas de 50 a 70, sendo o primeiro destinado a investigar métodos de controle mental e manipulação psicológica, e o segundo, através do uso de chantagem, intimidação e coerção, buscou influenciar a mídia nacional e internacional para promover a agenda americana durante a Guerra Fria, e; mais recentemente, as campanhas de desinformação na internet, que levaram grupos como a “Internet Research Agency”, ligada ao governo russo, à tentativa de influenciar as eleições americanas em 2016, disparando desinformação nas redes sociais.

 

Engenharia social: campo aberto

Engenharia social, no âmbito das ciências sociais e políticas, não dispõe de literatura suficiente. No motor de busca do Google Acadêmico, a inserção dos vocábulos “engenharia social” e “engenharia política” retornaram, como era esperado, dezenas de estudos sobre segurança da informação, voltados para a área tecnológica. Apenas um título se aproximou do que era objetivado. O mesmo aconteceu em relação a outras plataformas, como o SciElo. Não houve melhores resultados alterando-se os vocábulos para “manipulação social” e “manipulação política”. Algumas possíveis conclusões a respeito: 1) O assunto vem sendo abordado secundariamente em disciplinas como Teoria Geral do Estado, Teoria Política ou correlatas; 2) Não lhe foi atribuída a relevância suficiente dentro do contexto político moderno, o que seria um fenomenal equívoco. Em nenhum momento da história humana se disputou tanto o controle sobre a informação; 3) Não é possível definir quem são aqueles que praticam engenharia social de forma objetiva e, na maioria das situações, os dados são tratados de maneira especulativa. De fato, o que sabemos hoje sobre engenharia social são dados obtidos de recortes históricos, nos quais se é possível identificar, pelos próprios resultados conhecidos, a ingerência teleológica de um governo ou grupo sobre determinada coletividade. Isso não nos exime da responsabilidade de teorizar, identificar os elementos constitutivos dessa prática e investigar em profundidade suas implicações.

Também será necessário algum empenho para desvincular mecanismos que engendram um controle social massivo intencional e premeditado das teorias da conspiração que nos fazem sorrir, às vezes, ao nos depararmos com manchetes que anunciam uma “Nova Ordem Mundial”, ou com notícias que anunciam as mais novas tentativas de um “governo globalizado único” baseado no domínio militar, religioso ou ideológico. É um campo aberto às especulações necessárias rumo a um estudo mais profundo e empírico. É preciso, talvez, um pouco de coragem para reunir pensadores que anteciparam situações possíveis de controle social através de algum tipo de interferência direta no consciente coletivo, de Platão e sua “elite filosófica”, de Maquiavel e suas “medidas pragmáticas”, de Hobbes e seu “Leviatã”, a Marx, Gramsci e tantos outros.

 

Considerações Finais

Engenharia social não é apenas um conceito de controle social, que se dilui com teorias políticas de Estado. Trata-se da possibilidade material de modificação do próprio ethos, a partir da utilização de ferramentas sofisticadas de influência massiva sobre o comportamento humano, que envolvem disputas de poder, controle e resistência bastante atuais. Assim, precisamos compreender o quanto ela é complexa, através da abordagem multidisciplinar e diálogo mais amplo entre áreas como antropologia, sociologia, filosofia política, ciência da computação e relações internacionais. São convidadas ao debate as disciplinas que abordam aspectos humanos relacionados ao exercício do poder sobre a coletividade, que já é um conceito-chave para a compreensão do futuro das relações sociais dentro de um mundo complexo, globalizado e cada vez mais interligado pela informação.

Referências 

CARMO, R. G. A organização do trabalho no século 20: taylorismo, fordismo e toyotismo. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010.

EARP, E. L. The Social Engineer. Kessinger Publishing, 2010. Disponível em: https://archive.org/details/socialengineer0000earp/page/n3/mode/2up. Acesso em: 28/04/2025.

RENOVATO, R.; BAGNATO, M. O serviço especial de saúde pública e suas ações de educação sanitária nas escolas primárias (1942-1960). Educar em Revista, 2011. Disponível em:https://www.researchgate.net/publication/279464105_O_SERVICO_ESPECIAL_DE_SAUDE_PUBLICA_E_SUAS_ACOES_DE_EDUCACAO_SANITARIA_NAS_ESCOLAS_PRIMARIAS_1942-1960. Consultada em: 14/05/2025.

RÜDIGER, F. Eugen Hadamovsky e a teoria da propaganda totalitária da Alemanha nazista. Galaxia: PUC/SP, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-25542014117896. Consultada em 14/05/2025.

MASON, F. S. Comportamento do consumidor: uma revisão teórica sobre conceitos e campos de estudo. Rev. Perspectiva. Vol. 47. 2023. p. 31-43. Disponível em:

https://www.researchgate.net/publication/372001774_Comportamento_do_consumidor_uma_revisao_teorica_sobre_conceitos_e_campos_de_estudo. Consultada em 14/05/2025.

MITNICK, K. A arte de enganar. Disponível em: https://cdn.bookey.app/files/pdf/book/pt/a-arte-de-enganar.pdf. Consultada em 14/05/2025.

NATAL, J. R. M. “Se não vacinar, morre” – “Se vacinar, mato!” – a Revolta da Vacina no contexto do Rio de Janeiro de 1904. Revista do IGHMB – Ano 83 – nº 112 – p.93-110. Disponível em:

https://portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/ighmb/article/download/5368/5218/20125?utm_source=chatgpt.com. Consultada em 14/05/2025.

SCHRÖDER, L. M. Os meios de persuasão na propaganda nazista durante о Terceiro Reich e a sua influência na reestruturação social alemã. Resende: AMAN, 2022. Disponível em: https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/10988/1/Cad%203148%20Leonardo%20Matheus%20SCHRODER.pdf. Consultada em 14/05/2025.

THALER, R. H.; SHEFRIN, H. M. An economic theory of self-control. The Journal of Political Economy, v. 89, n. 2, p. 392-406, 1981. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/24108084_An_Economic_Theory_of_Self-Control. Consultada em 14/05/2025.

VAN DER MAST, Jan. Biografie J.C. van Marken (1845-1906), s/d., s/p. Disponível em: https://janvandermast.nl/?boeken. Consultada em: 28/04/2025.


[1] Bel. Ciências Contábeis – Universidade de Marília (1992); Bel. Direito – Fundação de Ensino “Eurípedes Soares da Rocha” (1996); licenciando do curso de Ciências Sociais da FFC – Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Câmpus de Marília. Contato: edelcio.jr@unesp.br

[2] B.A. in Accounting – University of Marília (1992); B.A. in Law – Eurípedes Soares da Rocha Teaching Foundation (1996); undergraduate student in the Social Sciences program at FFC – Faculty of Philosophy and Sciences, São Paulo State University “Júlio de Mesquita Filho,” Marília Campus. Contact: edelcio.jr@unesp.br

[3] Taylorismo (1911) e Fordismo (1914) – conjuntos de técnicas de produção industrial do início do século XX, que levam os nomes de seus autores e que modificaram profundamente o modo de produção das indústrias ocidentais, levando ao aumento de produção mas, principalmente, à desumanização do trabalho e do trabalhador.

[4] Toyotismo (1970). Id ibidem.

[5] Phishing, pretexting, baiting e tailgating são tipos de crimes cibernéticos. Phishing consiste no redirecionamento da navegação do usuário para sites falsos; pretexting é uma falsificação de autoridade ou de cenário que induzem o usuário a fornecer informações sigilosas; baiting é uma espécie de armadilha que explora a curiosidade, geralmente, um anexo que rouba informações ou insere um malware; tailgating é o acesso físico a locais restritos mediante artifícios, mas também pode ser o acesso virtual a locais restritos por meios fraudulentos. (Fonte: Carnegie Mellon University, disponível em: https://www.cmu.edu/iso/aware/dont-take-the-bait/)

[6] Deep web e dark web são ambientes que fazem parte da internet, diferenciadas pelo formato de indexação ou catalogação virtual. A deep web é a parte não acessível através de mecanismos de busca comuns, e a dark web é um ambiente da deep web somente acessível através de softwares específicos. Ambas dificultam o rastreamento, porém a dark web, por ser criptografada e anônima, abriga muitos crimes. (Fonte: Carnegie Mellon University, disponível em: https://www.cmu.edu/iso/aware/dont-take-the-bait/)

[7] Projeto MK-Ultra e operação Mockinbird são projetos secretos sobre eventos da sociedade, tramas e conspirações engendradas pela CIA e pelo governo americano, inicialmente tratados como teorias da conspiração, mas que vieram a público após serem desclassificados e podem ser acessados através dos endereços:
https://www.cia.gov/readingroom/document/06760269 https://www.cia.gov/readingroom/document/06555844 

 

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